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Taxa Selic 2021: uma alta sem impactos negativos para o mercado imobiliário

Entenda como esse índice influencia no seu investimento imobiliário.

A última reunião do Copom, que aconteceu no dia 16 de junho, trouxe uma alta para a taxa Selic 2021.

No entanto, essa taxa influencia de modo direto, as negociações imobiliárias. Segundo a matéria do Estadão, o percentual subiu para 4,25% ao ano. Apesar disso, o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi – SP, Rodrigo Luna, afirma que o reajuste é necessário e não impactará de forma negativa.

Ou seja, a taxa Selic 2021 volta para o mesmo percentual praticado em fevereiro de 2020. E, mesmo assim, o mercado imobiliário segue aquecido.

Mas, para você entender mais sobre esse tema, vamos falar hoje o que é a taxa Selic e como ela impacta o mercado. Continue a leitura e confira!

O que é a taxa Selic 2021?

Se você busca de forma constante, por informação financeira, com certeza já se deparou com o termo Selic. Inclusive, por ser um assunto presente em discussões financeiras, sobre economia e, no entanto, sobre investimentos.

Segundo o guia da Infomoney, o Selic é a abreviação de “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Assim, podemos entender que, em resumo, trata-se dos juros básicos da economia nacional. Ou seja, sempre que esta sofre alguma alteração, todos os acordos sobre investimentos, recebem o reajuste. Esse sistema, contudo, é controlado pelo Banco Central.

Sendo assim, a taxa média das operações dos títulos públicos federais, feitas no dia a dia, corresponde à Taxa Selic.

Como a taxa Selic 2021 funciona?

O conselho Monetário Nacional (CMN), é responsável por definir a taxa Selic. Isso acontece, para que esta seja, sobretudo, para garantir que o mercado esteja controlado. Assim como, a economia do país, esteja estável.

Sendo assim, a intenção das políticas econômicas para o país é garantir que hajam recursos disponíveis no mercado. Assim, o consumo se mantém em um padrão necessário, para o funcionamento correto do mercado.

Com isso, o Banco Central se utiliza da taxa Selic, para fazer o controle desses recursos. Isso porque, quando o consumo está muito alto, os preços tendem a aumentar. Quando está baixo, por sua vez, o contrário também acontece.

Com esse controle, no entanto, os preços se mantém ideais, para que o consumo esteja controlado. Bem como, as taxas de juros disponíveis estejam acessíveis ao mercado.

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Quais são os principais impactos para o consumidor final?

Agora que você sabe como ela funciona, entenda como ela tem impacto, na prática:

Consumo

O aumento da taxa Selic 2021 impacta de forma direta, na redução das compras. Isso porque, ela faz com que os preços dos produtos e serviços também subam.  Bem como, quando ela sofre queda, os preços também tendem a cair.

Crédito

Essa taxa é, acima de tudo, a maior referência para os custos sobre as linhas de crédito. Sendo assim, segue a mesma lógica do consumo: quando a Selic sobre, os empréstimos e financiamentos tendem a ficarem mais caros.

É possível notar essa diferença, no entanto, sobre as taxas de juros. Assim, como o contrário também acontece.

Investimentos

Com a alta dessa taxa, portanto, os investimentos de renda fixa recebem valorização. Isso porque, estes são baseados em juros. No entanto, confira quais são os esses títulos:

  • públicos do governo federal;
  • CDBs;
  • letras de crédito;
  • entre outros.

Todos esses investimentos, portanto, se tornam mais rentáveis com a taxa Selic em alta. Assim, perdem valorização, com a taxa em baixa.

Então, porque o reajuste da taxa Selic 2021 é positivo para o mercado imobiliário?

Se, quando a taxa sofre aumento, os preços tendem a subir, como é possível se manter positivo sobre isso?

Como já citamos acima, a taxa está com o percentual de 4,25%. E, mesmo sofrendo uma alta, esse valor está abaixo dos 14,25%, praticados no período de 2015 e 2016.

No entanto, é um aumento pequeno, perto dos juros já praticados pelas linhas de crédito imobiliários. Sendo assim, a demanda por habitação não sofrerá um impacto negativo. Isso porque, é possível manter os juros já praticados pelo mercado.

Ainda, segundo o Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi – SP, há mais espaço, para novos reajustes.

Além disso, esse reajuste acontece ao mesmo tempo em que a Caixa Econômica Federal mostrou ao mercado, que as concessões de crédito imobiliário tiveram uma alta de 41,4% no primeiro semestre do ano.

O que isso significa?

Levando em consideração que os dados levantados fora:

  • R$52,4 bilhões concedidos, entre janeiro e maio de 2021;
  • 240,6 mil novos contratos assinados, no mesmo período.

Foi anunciado, em fevereiro deste ano, a nova modalidade de financiamento, corrigido pelo rendimento da poupança. Assim, a Caixa considera uma taxa fixa, entre 3,35% e 3,99% ao ano, de acordo com as condições do cliente.

Uma vez que esse lançamento pode ser usado para imóveis usados e novos, bem como, para reformas e construções, os bancos privados tiveram que correr, para acompanhar as condições.

Assim, houve uma popularização do financiamento ainda maior, mesmo sob mercado aquecido. Com isso, as vendas que já estavam com números bons, se mantiveram em constante crescimento, mesmo em período de pandemia.

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